Senhor diretor geral, adjunto, coordenador pedagógico,
articulador pedagógico e orientador educacional,
Observem
as situações abaixo com muita atenção para a realização de todo e qualquer Conselho de Classe. Comece no 1º bimestre e evite problemas no IF e no ID.
SITUAÇÕES
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POSSÍVEIS SOLUÇÕES
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Princípios
e finalidades do conselho
Princípios
democráticos
LDB
9394/96
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Ao
iniciar, o colegiado deve refletir sobre o conceito da reunião: inclusão e avaliação (portaria n.
316/2012). O conselho NÃO é um acerto de contas com o aluno e, sim, um
momento em que a escola avalia seu próprio trabalho.
O Conselho de Classe
como uma das atividades do processo educativo – ele não é um ato isolado do
fazer pedagógico.
O conselho não é um
momento de catarse ( purgação ou purificação).
Não há culpados e
inocentes e, sim agentes do processo ensino aprendizagem.
O conselho de classe
também é uma reunião pedagógica onde devem ser estabelecidas metas, onde
devem ações devem ser planejadas mesmo para o próximo ano.
Os diálogos
desencadeados no Conselho de Classe farão com que pais, alunos e professores
conheçam a escola, o seu fazer pedagógico e tracem novos caminhos para
atingirem seus
objetivos.
Não é momento para
verbalizar notas ou faltas.
Avaliar o real não o
idealizado, ou seja, a resposta que o aluno deu aos INÚMEROS recursos e
estratégias utilizadas pela escola – não exigir o que não proporcionou
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Papel
do professor
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Concebe-se
que ser educador é ter a capacidade de acreditar na diferença, questionar,
reconstruir e aprender na profissão.
O
professor precisa conhecer o seu aluno.
O trabalho docente deve ser planejado e
desenvolvido em torno de diretrizes pedagógicas comuns; para tanto se deve
repensar a organização dos docentes na escola, no sentido de abrir
concretamente um espaço de planejamento e contínua reflexão sobre as práticas
desenvolvidas, ambas as atividades numa perspectiva coletiva.
Analisar a intenção
do seu planejamento anual: Segundo
Luckesi (2005,p.105) o ato de planejar é uma atividade intencional pela qual
se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é
neutro, mas ideologicamente comprometido.
No momento do
conselho o professor deve focar-se em:
·
Aprendizagem
dos alunos
·
Desempenho
dos docentes
·
Resultados
das estratégias de ensino empregadas
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Equipe
técnico-pedagógica e Gestor
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O
diretor geral deve participar ativamente do conselho como presidente
Atuar
também na análise do processo ensino aprendizagem
Auxiliar
o professor na construção da avaliação do aluno
Observar
número de aulas dadas pelo professor, metodologia adotada, uso de diferentes
recursos, a realização da recuperação paralela
No momento do
conselho o professor e a equipe devem
focar-se em:
·
Aprendizagem
dos alunos
·
Desempenho
dos docentes
·
Resultados
das estratégias de ensino empregadas
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Aluno
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Não
existe aluno ideal – existe o aluno real aquele que recebeu da escola o
atendimento educacional proposto em seu PPP e no Currículo oficial.
Não se
sair bem em uma disciplina não indica “incompetência do aluno” – lembre-se
que o aluno não é dividido em partes. Afinal, em que você mais se destaca
agora que é um adulto?
Não
crie estereótipos.
Participar
do conselho de classe
Alunos
com problemas de comportamento não devem ser “penalizados” no conselho com
reprovações – a aprovação ou reprovação se refere ao desemepnho escolar e,
não ao comportamento.
Alunos
com déficit cognitivo deveriam ter sido encaminhados ao NAPES ou mesmo terem
tido atendimento na SALA DE RECURSOS – veja aqui o que a escola ofereceu ao
aluno
Problemas
na caligrafia NÃO devem “reprovar” alunos
Desmotivação
também não é motivo para reprovação – como a escola trabalhou com o aluno?
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Família
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Não está nas possibilidades da escola mudar
as características de vida dos alunos ou de suas famílias, mas, a escola pode
e deve mudar as formas e condições do serviço prestado, conforme as
características dos alunos. (PENIN, 1992, p.90).
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Avaliação
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Ferramenta
pedagógica para diagnóstico do trabalho realizado - a avaliação é a categoria do trabalho escolar que inicia e mantém o
andamento do projeto político pedagógico; por meio de contínuas revisões de
percurso e por oferecer elementos para análise do produto final.
Portaria
SEEDUC/SUGEN n. 316/2012
Artigo
24 da LDB:
a- avaliação
contínua e acumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre as eventuais provas finais;
b- possibilidade de
aceleração de estudos para alunos com atrasos escolar;
c-possibilidade no
avanço nos cursos e nas séries mediante verificação de aprendizagem;
d- aproveitamento de
estudos concluídos com êxito;
e- obrigatoriedade
de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,para os
casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições
de ensino em seus regimentos.
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Alunos
com baixo rendimento
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Reflexão
sobre seu rendimento
Possível
revisão de notas atribuídas ( se for a decisão do conselho )
Adotar
as medidas cabíveis – a decisão de aprovação ou reprovação é do colegiado e,
não somente de um professor.
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Alunos
infrequentes
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Portaria
SEEDUC/SUGEN n. 316/2012 – ver a possibilidade de reclassificação ( artigo 27
) do aluno (alunos com infrequência, porém com rendimento superior ao mínimo
previsto). Essas provas deverão ser
aplicadas em 26, 27 e 28/12.
Rever
a frequência buscando as faltas abonadas ( que não contam para a reprovação )
Analisar
a co-responsabilidade da escola, ou seja, quais medidas a EU adotou durante o
ano para que o aluno retornasse aos estudos – ECA – Estatuto da Criança e do
Adolescente (nenhum aluno menor deve ficar retido por falta, pois cabe à
escola adotar as medidas preventivas).
Em
caso do aluno “ter deixado de reqüentar” o diretor deve indicar um
profissional responsável para entrar em contato com os responsáveis por esse
aluno convocando-os para irem à escola e solicitarem a transferência do
mesmo. Os índices de evasão escolar denotaml DESCASO da equipe gestora, principalmente,
se referir a alunos menores.
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Alunos
com faltas por enfermidade, gravidez, maternidade ou serviço militar
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Arquivar
os atestados médicos, comprovante de serviço militar ou cópia da certidão de
nascimento na pasta individual do aluno.
Registrar
a situação desses alunos na ata do conselho.
Lançar
as faltas no diário de classe e no conexão Educação – no diário todos os
professores da turma devem anotar, como observação, o motivo do afastamento.
O
aluno tem direito a atendimento domiciliar ( Decreto lei n. 1044/69 ) – instrumentos de avaliação
adaptados para a situação. No caso de avaliação ( prova) um funcionário
designado pela direção da escola deve estar presente no ato de sua
realização.
No
Conexão Educação o diretor secretário escolar deverá entrar na tela HISTÓRICO DE MATRÍCULA e mudar o resultado “reprovado por falta”
por APROVADO.
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Alunos
sem nota
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Rever
a situação do aluno na secretaria da escola ( documentação ) – no caso de
aluno transferido
Oportunizar
as avaliações ( instrumentos avaliativos ) perdidas aos alunos,
principalmente, se forem alunos menores.
Atualizar os diários de classe e o Programa
Conexão Educação – o resultado final deve ser o mesmo nos dois instrumentos
da SEEDUC.
NÃO FINALIZAR SITUAÇÃO ESCOLAR 2012 DO
ALUNO QUE DEIXOU DE CUMPRIR ALGUM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO – convoque-o na
escola para que ele realize e obtenha o seu resultado antes do final do
período letivo.
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CONEXÃO
EDUCAÇÃO
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Atualizar
pendências cadastrais dos alunos no Programa Conexão Educação.
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BASTOS, CARMEN CÉLIA B. CORREIA.
LEINDECKER, ALICE MAGALHÃES. CONSELHO DE CLASSE: UMA EXPERIÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA
NA ESCOLA. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1974-8.pdf.
SUPED –
Superintendência Pedagógica/SEEDUC
SUPGE –
Superintendência de Gestão e Integração da Rede/SEEDUC
Natálie Faria e Cláudia Ribeiro
Coordenadora de Avaliação e Acompanhamento / Coordenadora
de Gestão e Integração
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